Tempos de consumo imediato.

Perdeu-se.

Perdeu-se o tempo de criar memorias.

Perdeu-se o tempo de coisas valiosas. Vivemos o tempo do descartável. A fotografia que você captura agora provavelmente não será mais vista em breve. É apenas para um “reels”, um “post” ou um “storie”. Tenho casos de amigos que fizeram uma viagem de carro maravilhosa. Pensei em organizar algumas fotos em um álbum tipo fotolivro para eles. Quando soube que deveria selecionar entre 5.000 fotos, isto mesmo 5.000 fotos, desisti.

Você se lembra do último álbum de fotos que olhou? Provavelmente não. Provavelmente nem olhou para nenhum. Lembra do último livro marcante que leu? Da última música?

Você lembra da última propaganda marcante que viu? Não? pois é. Propaganda também é assim agora. Cada “app”, cada página da web que você clica explode de propagandas. Fica difícil até acessar o conteúdo que o levou até ali.

E o resultado disto: você nem lembrará mais momentos importantes que viveu. Talvez lembre de alguns fragmentos. Mas lembrar, lembrar mesmo, daquele jeito em que a gente revive momentos, em que a gente lembra de detalhes. Provavelmente não.

Para ajudar a pensar sobre memórias, aqui vai um vídeo onde Peter Donegan, candidato no The Voice UK, tem o nome reconhecido por Tom Jones pois o pai de Peter escrevera uma canção juntamente com Tom Jones. Ao final eles cantam juntos.

PS.: Você conhece a carreira de Tom Jones? Conhece as músicas “Delilah”, “Green Green Grass of Home” ou “She´s a Lady”? São do tempo onde eu ainda cultivava memórias.

Cansado de muita interação sem conteúdo.

Hoje foi dia de questionar a utilidade versus o desconforto das mídias sociais, mais uma vez.
Explico.
Se você interage socialmente, você deve estar olhando publicações no Instagram, ou/e Facebook, Twiter, Tik-tok, Whatsapp, etc. Se trabalha, Linkedin também.
Além de ler seu e-mails, cheios de e-mail marketing que você ou bloqueará, ou colocará na lixeira sem mesmo ler.

Não sou contra as redes sociais. Gosto delas.
Mas não gosto da obrigatoriedade de acessá-las. Nem de publicar nelas. Porém, hoje isto é algo já questionável.
Você frequentou algum lugar e não publicou? Por que? Não gostou?
Foi a um evento da empresa e não divulgou? Você não gosta da empresa? Não concorda com o evento? Não é sociável na empresa?

Você quer ser alguém “desejável”? Precisa publicar então. Mas cuidado. Politicamente correto, sem assuntos proibidos, alinhado com as expectativas deste ou daquela, ou com a empresa. Em resumo, cuidado com a autenticidade.

Questiono sempre estes “modismos”. Serão úteis mesmo? Ou somente são bons de marketing, forçando seu uso ao criar o conceito de que isto é obrigatório.

Ok, eu uso as redes.
Para qual finalidade então? Me informar um pouco sobre algo sem muita importância, mas para me entreter com alguma diversão principalmente.
Para conhecer e obter informações sobre algo, ainda prefiro os sites do assunto. Ou fontes de noticiais confiáveis.

Então, fica a dica. Publicações como: veja como somos grandes, felizes, geniais, estamos crescendo, etc, fiquem cientes que passo por cima. Economizem esforço, ou utilizem este esforço para publicar algo com conteúdo.

Um exemplo.
Ao invés de publicar foto com “Estamos no encontro A com B”, sorrindo, publique “Fizemos um encontro de A com B onde o foco foi desenvolver Isto ou aquilo, um assunto que esta em foco atualmente, porque o mundo pede mais etc, etc..” Isto sim será útil. O resto é perder tempo.

Apenas um desabafo.
Cansado de modismos impostos por quem tem interesse que você use, e use, e use, pois ai ela fatura.

Tempos difí­ceis para viver em sociedade.

Vivemos em uma época em que está muito difí­cil conviver em sociedade. São tantas divergências de opiniões, tantas posições antagônicas.
Baseamo-nos em informações que recebemos. Tomamos posições após avaliar aquilo que lemos, que olhamos na televisão ou na Internet e em outras fontes..
Poucas vezes olhamos o fato quanto este está ocorrendo.

E baseados nesta informação que alguém passou, acreditamos em nossas verdades.
Claro que na composição entram as nossas crenças, nossa cultura, nosso passado.

Como saber o que é o certo ou o errado em nossas decisões?

Deveria existir um manual de boas práticas na vida.
Algo escrito por alguém que soubesse todas as respostas para nossos questionamentos. Principalmente para aqueles questionamentos que nos ocorrem nos momentos mais difíceis.

Tomamos decisões baseados em nossas próprias experiências. Tomamos decisões encharcados de emoções que as vezes turvam nossa visão. Na maioria das vezes estas decisões estão corretas, mas nem sempre escritas da forma certa.

Poderia enumerar muitas situações em que a minha escolha foi questionada por outros envolvidos. É estranho. Estou falando de situações onde a escolha foi proteger, foi poupar, foi não desagradar um outro. E este mesmo, passado o momento, questiona por que assim o fiz.
Na maioria das vezes não existem escolhas com unanimidade.

A solução esta em confiar nas suas decisões. Mesmo que digam que você errou, é preciso acreditar que aquela foi a melhor solução.

E se não foi, que os outros aprendam a perdoar. Que aprendam a olhar com os olhos de quem tomou a decisão , encharcado de emoções talvez, amarrado a brevidade do tempo para decidir. Muitas vezes uma escolha com o menor prejuízo, mas quase sempre com um prejuízo.

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As novas cameras..mas deviam ser os novos smartphones..

Quem gosta de tecnologia acaba sempre cedendo a tentação de fazer mais um upgrade e seus equipamentos.

As vezes, mas só as vezes, isto vem acompanhado de uma grata surpresa. Pois foi isto que aconteceu em um upgrade do celular.

Cedi a tentação e comprei um Samsung Galaxy S4 pois já não aguentava mais o meu velho S1 trancando a cada uso dos aplicativos mais pesados (é, o facebook, o e-mail e o navegador são aplicativo pesado atualmente – Candy Crush então nem pensar).

O resultado final foi uma grata satisfação: quase tudo (eu disse “quase”) no novo S4 é excelente e funciona. O 4G é claro que só as vezes. Culpa da operadora (Vivo no meu caso) e não do aparelho. Mas o item que superou em muito as expectativas foi a câmera fotográfica. Uma qualidade impressionante em seus 12 MP. Sempre soube que quantidade de MP não é sinônimo de qualidade. Mas esta câmera tem uma qualidade de captaçã1398996_594137897313418_175399420_oo de imagens muito boa. Bons resultados em baixa luminosidade e excelentes resultados em fotos próximas (chamar de macro seria abusar) . Vejam abaixo uns exemplos.

Cabe comentar que o smart de minha filha, um Sony Xperia de nova geração também superou as expectativas. Excelente câmera também. Pontos fortes e fracos em cada um.

Mas o motivo do post é mostrar do que é capaz a câmera do S4, o que acho que esta muito bem descrito pelas fotos. Quem quer câmera pode comprar sem medo. Eu aprovo.

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“A vida é improvável e imprevisivel…”

Esta frase li na capa de uma revista, dita por Francisco Cuoco ao falar de sua atual relação com uma mulher 53 anos mais nova.Ela serviu bem ao propósito do que queria dizer Francisco Cuoco sobre esta relação.

Mas mais do que isso: expressa de forma perfeita nossas vidas.

Por mais que você planeje sua vida, tendo o controle de todas as decisões, que esteja focado em um rumo definido, tudo pode mudar em um segundo. Acontecimentos que não estão sob o seu controle podem mudar tudo. E caminhos já traçados, objetivos almejados já não fazem mais sentido. Muitas vezes tornam-se inalcançáveis.
E a cada dia você é compelido a redesenhar a sua vida.

Antes que seja tarde, levante, abra a janela, abra seus braços, abra o seu coração e grite:

Eu Quero Ser Feliz Agora

Oswaldo Montenegro

Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr’uma outra hora
Que a segurança exige medo
Que quem tem medo Deus adora

Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora
Que você volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora…

Eu quero ser feliz Agora (2x)

Se alguém vier com papo perigoso de dizer que é preciso paciência pra viver.
Que andando ali quieto
Comportado, limitado
Só coitado, você não vai se perder
Que manso imitando uma boiada, você vai boca fechada pro curral sem merecer
Que Deus só manda ajuda a quem se ferra, e quando o guarda-chuva emperra certamente vai chover.
Se joga na primeira ousadia, que tá pra nascer o dia do futuro que te adora.
E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela…

Eu quero ser feliz agora (2x)

Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr’uma outra hora
Que a segurança exige medo
E que quem tem medo deus adora

Se alguém disser pra você não dançar
E que nessa festa você tá de fora
Que volte pro rebanho.

Não acredite, grite, sem demora…

Eu quero ser feliz Agora (3x)

 

Muitas vezes já disseram o que queremos dizer…

Muitas vezes, as palavras trazem um sentido difícil de entender.
Muitas vezes, mais de um sentido, dependendo do que queremos entender.

Metade

Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

https://youtu.be/ujQoUEdXr_8

Recomeçar, começar, continuar ou nenhuma das anteriores?

 

Há alguns dias conversava sobre uma palavra que tenho usado com certa freqüência: recomeçar.Pict0008_edited (Mobile)

Recomeçar a escrever o blog, recomeçar a pintar, recomeçar a tocar, etc.

Perguntaram-me porque eu falava tanto em recomeçar. Pensei melhor e então entendi que realmente a palavra estava sendo mal utilizada.

Falo sempre que eu quero recomeçar a pintar. Na verdade, o que eu estou querendo dizer é que eu quero pintar. Somente isto.

Recomeçar é começar novamente. Da mesma forma que fazia no passado. Isto não é possível. Muitas coisas mudaram desde então. E nem penso em fazer o mesmo. Quero apenas pintar considerando tudo que mudou, sem me preocupar com o que mudou.

Mas quero voltar sim a ter a fluência no manuseio do material. Quero sim recuperar a prática perdida. Assim como quero velejar outra vez. Quero pedalar novamente, sabendo que o trânsito não é mais o mesmo de quando eu pedalava no passado. E nem o joelho também.

Nada disso será um recomeçar. Apesar fazer coisass que já fiz uma vez e não tenho feito a algum tempo. Talvez por isto eu use o termo recomeçar.

Nem sei se vou gostar como gostava.

Tomei Grapete depois de muitos anos e não achei tão boa quanto achava na minha infância.

Então o que quero dizer na verdade é apenas “vou fazer novamente”.

Garageband no iPad, bom para brincar ou para levar a sério.

Garageband - Smart GuitarConforme eu havia dito anteriormente, 3 grupos de aplicativos me seduziram para o iPad, e não para os encantos dos tablets com Android. São aplicativos para música, para escrita com caneta e para desenho.

Vamos ver o primeiro grupo: música.

Este, na verdade, foi um único aplicativo que me encantou. O GarageBand. Existe uma versão para iPad e Uma versão para Mac. Só conheço a versão para iPad e não pretendo aqui fazer uma avaliação técnica do aplicativo. Apenas vou comentar alguns recursos que ele tem.

Pois, lamentavelmente, não existe nenhum aplicativo com funcionalidades semelhante para a plataforma Android. Existem sequenciadores, baterias eletronicas ou guitarras, mas nenhum que tenha as mesmas funções do Garageband agrupadas. Quem ja conhece o aplicativo sabe do que eu estou falando.

É um aplicativo muito completo, por um preço muito atrativo (U$ 4,99).

Para quem gosta de “brincar” com a música, como eu, ele é perfeito. Para quem sabe “fazer” música ele pode ser uma banda inteira.

Vou fazer este post meio curto mesmo. Deixo os detalhes para um próximo (que ainda tenho que estruturar para não virar um livro, pois são muitos recursos).

Segue 2 vídeos do youtube com gravações realizadas utilizando somente o GarageBand. Se Procurarem por “Garageband iPad” irão encontrar muito mais, com gravações de excelente qualidade.

Em um próximo post tentarei fazer um resumo dos seus recursos.

A título de curiosidade. Comprei este aplicativo antes de comprar um iPad. Quando ainda fazia um “test drive” para ver se gostaria de usar e para o que usaria um iPad. Alguns me questionaram sobre a compra do aplicativo mesmo sem ter o iPad. Pois respondi que, convertidos os U$ 4,99, o valor pago resultava em aproximados R$ 9,00. Eu já havia gasto muito mais que isto em fichas de fliperama. Portanto,o o uso como diversão pelo tempo do test drive já justificava a compra. Atualmente, qualquer revista de publicação mensal custa aproximados R$ 12,00, mais do que havia pago pelo aplicativo, e compro para uma única leitura.

Isto demonstra como ainda pensamos sobre o fato de “pagar” por um programa de computador. Estamos acostumados a querer tudo de graça. É preciso reavaliar este conceito. Quando o preço é adequado ao uso que daremos ao aplicativo nada mais justo que pagar. É quando avalio se preciso pagar R$ 800,00 por um Office, para usar os recursos mínimos de cada aplicativo do pacote. Não é um caso justo. Fornecedores como a Microsoft é que precisam rever seus conceitos (também não sei se precisam mesmo, afinal com seus conceitos atuais são empresas bilionarias – o problema é meu, e não deles).